Colunas de fumaça se erguem de um povoado fronteiriço libanês depois de um ataque israelense em 1º de junho de 2024
Rabih DAHER
Colunas de fumaça se erguem de um povoado fronteiriço libanês depois de um ataque israelense em 1º de junho de 2024
Rabih DAHER

O Exército de Israel bombardeou neste sábado (1º) localidades do sul e do leste do Líbano, depois que o movimento pró-Irã Hezbollah reivindicou ataques contra o norte de Israel, informaram fontes de ambas as partes.

Desde que a guerra explodiu em Gaza em 7 de outubro entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, o Hezbollah bombardeia periodicamente o norte de Israel, em solidariedade a seu aliado islamista.

"Nas últimas 72 horas, a Força Aérea bombardeou mais de 40 alvos militares no Líbano, visando infraestruturas onde operam terroristas do Hezbollah, bem como lançadores usados para atacar território israelense", indicou o Exército de Israel em comunicado.

Uma fonte do Comitê Islâmico de Saúde, vinculado ao Hezbollah, declarou que "16 crianças com entre quatro e 14 anos foram levadas ao hospital devido aos ferimentos sofridos" em ataque realizado "por um avião de guerra israelense".

Por sua vez, a agência oficial de imprensa libanesa ANI informou que um ataque israelense tinha deixado sete pessoas feridas na localidade de Siddikine, na região de Tiro.

Anteriormente, o Hezbollah indicou que "derrubou um drone de tipo Hermes 900" e o Exército israelense confirmou que um "míssil terra-ar" tinha abatido um de seus drones "no espaço aéreo libanês".

Cerca de 450 pessoas morreram no Líbano, incluindo 80 civis, em quase oito meses de violência na fronteira entre Israel e Líbano, segundo um balanço de AFP. Do lado israelense, pelo menos 14 soldados e 11 civis morreram, segundo o Exército.

    AFP

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