(Arquivo) O militar americano acusado de vazar na internet documentos ultrassecretos do Pentágono declarou-se culpado perante um tribunal federal
Stefani Reynolds
(Arquivo) O militar americano acusado de vazar na internet documentos ultrassecretos do Pentágono declarou-se culpado perante um tribunal federal
Stefani Reynolds

Um ex-soldado americano, acusado de ter vazado documentos confidenciais de Defesa, se apresentou, nesta terça-feira (14), a um tribunal militar, que decidirá se será julgado perante a corte marcial, informou um porta-voz da Força Aérea.

Jack Teixeira, de 22 anos, se declarou culpado em março de ter difundido informação sobre a Defesa nacional americana.

Desta forma, pode pegar 17 anos de prisão em troca de os promotores do Departamento de Justiça retirarem as acusações de espionagem, que poderiam levá-lo à prisão perpétua.

Mas este acordo só diz respeito à justiça federal.

A Força Aérea anunciou este mês que quer processar Teixeira em uma corte marcial por suposta má conduta.

Nesta terça, foi realizada uma audiência inicial na base aérea de Hanscom, em Massachusetts (nordeste), confirmou à AFP um porta-voz da Força Aérea, sem dar mais detalhes.

Contratado como especialista em informática e comunicações em uma base militar no nordeste de Estados Unidos, Teixeira foi detido em abril de 2023.

Ele é acusado de ter publicado informação confidencial em um grupo de discussão na plataforma Discord, que posteriormente circulou em outras redes sociais.

Os documentos sigilosos revelaram preocupações dos serviços de inteligência americanos com a viabilidade de uma contraofensiva ucraniana em 2023.

Também deram a entender que Washington compilava informação de inteligência sobre aliados, em particular Israel e Coreia do Sul.

O caso pôs em apuros Washington e gerou dúvidas sobre possíveis falhas na segurança.

O soldado tinha autorização que lhe permitia acessar informação sensível, apesar da baixa patente.

    AFP

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