Os bombeiros trabalham nesta quarta-feira (17), pelo segundo dia consecutivo, para apagar o incêndio que devorou parte da antiga Bolsa de Valores de Copenhague.
A polícia dinamarquesa informou que a investigação sobre a causa do incidente poderá durar meses.
Metade do edifício emblemático, construído entre 1619 e 1640, foi queimada, e a agulha de 54 metros que o coroava ruiu após o incêndio que deflagrou na manhã de terça-feira (16).
Embora os bombeiros tenham anunciado na terça-feira que as chamas estavam sob controle, ainda havia focos ativos em algumas partes do edifício, que estava em reforma.
"Esta manhã continuamos apagando o fogo na parte incendiada onde restam apenas as paredes exteriores", indicaram os serviços de emergência na rede X, acrescentando que estão trabalhando para "garantir a estabilidade das paredes".
Os bombeiros também examinaram a parte do prédio que ficou intacta. "Na parte que conseguimos salvar das chamas ainda temos equipes que estão monitorando para que o fogo não seja retomado. Está previsto que os trabalhos (...) continuem nas próximas 24 horas", afirmaram.
O incêndio começou no telhado do prédio e os investigadores ainda não conseguiram acessar o local. No momento, a causa do acidente é desconhecida.
"É um processo complicado e pode levar vários meses até que possamos obter uma resposta", disse a polícia em comunicado.
O prédio, localizado perto do Parlamento dinamarquês, abrigou a Bolsa de Valores de Copenhague até a década de 1970 e atualmente é sede da Câmara de Comércio dinamarquesa. É um dos edifícios mais antigos da cidade.
Em uma notícia positiva para os moradores de Copenhague, Brian Mikkelsen, presidente da Câmara de Comércio dinamarquesa, disse que recuperou o topo da icônica agulha do edifício, que foi concebida para parecer formada pelas caudas entrelaçadas de quatro dragões.
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