Donald Trump
Casa Branca/Reprodução
Donald Trump

Os Estados Unidos bombardearam três instalações nucleares do Irã na madrugada deste domingo (22), no horário local. O ataque foi ordenado pelo presidente Donald Trump e teve como alvos os complexos subterrâneos de Fordow, Natanz e Isfahan, considerados essenciais para o programa nuclear iraniano.

O Irã respondeu com o lançamento de dezenas de mísseis contra o território israelense.

Em pronunciamento oficial poucas horas após a operação, Trump confirmou a autoria dos ataques:

"As instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completamente e totalmente obliteradas. Se formos atacados de qualquer forma, o poder total das Forças Armadas dos Estados Unidos virá sobre vocês em níveis nunca antes vistos.”

O presidente afirmou que a ofensiva visava eliminar uma ameaça iminente à segurança global. Apesar da retórica agressiva, Trump também sinalizou que ainda há espaço para negociação: "Agora é a hora da paz — mas cabe ao regime iraniano decidir. Lembrem-se: ainda há muitos alvos restantes.”

Irã ataca Israel em retaliação

Horas depois da fala de Trump, o Irã disparou cerca de 40 mísseis contra cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, Haifa e áreas ao norte de Jerusalém. A resposta causou explosões, feridos e pânico nas regiões afetadas.

Israel, por sua vez, lançou uma série de contra-ataques aéreos contra posições militares iranianas na Síria e mobilizou tropas nas fronteiras do norte e sul.

Reações internacionais

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu “contenção máxima” e alertou para o risco de uma “catástrofe regional”. A União Europeia expressou “profunda preocupação” e convocou reuniões emergenciais.

Rússia e China condenaram os ataques dos EUA e exigiram uma sessão urgente do Conselho de Segurança.

No mercado global, o preço do petróleo disparou mais de 11% após a ameaça iraniana de bloquear o Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de 20% do comércio mundial de petróleo.

O ataque reacendeu o debate sobre os limites do poder presidencial. Parlamentares democratas acusaram Trump de agir sem autorização do Congresso, enquanto a ala republicana defendeu a decisão como necessária diante da ameaça iraniana.

"Trump pode ter iniciado uma guerra sem respaldo legal”, disse a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez.

“Foi uma resposta firme e preventiva contra um regime hostil”, afirmou o senador republicano Lindsey Graham.


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