Governador de MG grava vídeo pedindo perdão e anistia
Instagram/Reprodução
Governador de MG grava vídeo pedindo perdão e anistia


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema  (Novo), divulgou nesta quarta-feira (02) um vídeo em suas redes sociais com referências aos pedidos da ala bolsonarista para que os atos de 8 de janeiro de 2023 sejam anistiados.

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O vídeo, de cerca de três minutos, conta com música gospel ao fundo intitulada “O Poder do Perdão” e inclui imagens de bandeiras do Brasil e versos como: “Está na hora da gente escolher que Brasil vai prevalecer. Se é o país onde o justo é punido, ou onde o povo é protegido”.


O clipe tem alta produção, com edição de cenas geradas por inteligência artificial. Nas imagens, famílias aparecem unidas e símbolos nacionais são expostos juntamente com imagens que relembram casos envolvendo os julgamentos dos envolvidos na invasão ao Congresso.

Dentre as imagens aparece a de um batom e algemas, fazendo referência à cabelereira Débora, que escreveu a frase "perdeu, mané" na Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante as invasões do dia 8 de janeiro de 2024.

Batom e algemas no vídeo fazem referência mulher que pichou a Estátua da Justiça.
Instagram/Reprodução
Batom e algemas no vídeo fazem referência mulher que pichou a Estátua da Justiça.
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Ao final, Zema aparece em uma imagem gerada por inteligência artificial, caminhando na rampa do Congresso Nacional, com as frases: “Eu escolho o poder do perdão. Eu escolho a liberdade. Eu escolho a anistia”. 


Conexão com Bolsonaro

Zema sempre se mostrou um aliado de primeira linha do ex-presidente Jair Bolsonaro(PL-RJ), principal nome que encabeça os pedidos de anistia aos invasores.

O lançamento ocorre no mesmo dia em que Zema confirmou presença no ato organizado pelo ex-presidente, marcado para este domingo (06) em São Paulo. “Estarei lá em São Paulo neste próximo domingo. Sou favorável a anistia ”, declarou o governador em coletiva.

O iG e ntrou em contato com o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), para comentar o assunto, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

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A assessoria de imprensa do governo de Minas também foi procurada por email. A matéria será atualizada tão logo a resposta seja enviada.

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