Sapucaí
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Sapucaí


No primeiro dia de desfiles do Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, realizado neste domingo (02), quatro agremiações se apresentaram na Marquês de Sapucaí: Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Viradouro e Mangueira.

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Cada uma trouxe à avenida enredos que exploraram temas históricos e religiosos, refletindo a riqueza cultural do carnaval carioca.

Unidos de Padre Miguel

A Unidos de Padre Miguel, retornando ao Grupo Especial, tem desfile assinado por Lucas Milato e Alexandre Louzada e o enredo "Egbé Iyá Nassô". A escola homenageou a figura de Iyá Nassô, uma divindade central no candomblé, e sua importância no contexto religioso e cultural afro-brasileiro.

Unidos de Padre Miguel
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Unidos de Padre Miguel


O enredo explorou a história de Egbé, a comunidade de candomblé ligada a Iyá Nassô, e sua relação com o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, um dos mais tradicionais terreiros de candomblé do Rio de Janeiro.

A agremiação trouxe à avenida o universo das religiões de matriz africana, celebrando as raízes negras e a resistência cultural e espiritual desses grupos no Brasil.

Imperatriz Leopoldinense

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A Imperatriz Leopoldinense busca o 10º título com o desfile, assinado por Leandro Vieira, marcado pelo enredo "ÓMÍ TÚTU AO OLÚFON – Água fresca para o senhor de Ifón".

Imperatriz Leopoldinense
Reprodução
Imperatriz Leopoldinense


A escola homenageou o orixá Olúfon, uma figura central na mitologia afro-brasileira, e sua conexão com a cidade de Ifón, na Nigéria, conhecida como o berço de sua história.

O enredo abordou o papel do Olúfon no panteão de divindades africanas e a importância das águas, tanto no plano físico quanto espiritual, para a cultura yorubá. A escola exaltou a relação entre o orixá e as águas frescas de Ifón, que são vistas como fonte de vida e fertilidade.

Viradouro

Com o enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”, a Viradouro celebrou a figura mitológica de Malunguinho, uma importante entidade afro-brasileira que representa a conexão entre diferentes culturas e mundos, especialmente os indígenas e africanos. O desfile é assinado por Tarcísio Zanon.

Viradouro
Reprodução
Viradouro


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O enredo explora a Pernambuco do século XIX para narrar a resistência do quilombo do Catucá e a luta de seu último líder, João Batista, o Malunguinho.

A escola exaltou a importância da figura na cultura popular, celebrando o respeito e a sabedoria ancestral em relação à natureza e à espiritualidade.

Mangueira

Mangueira
Reprodução: TV Globo
Mangueira

Com o enredo "À Flor da Terra, no Rio da Negritude entre Dores e Paixões", a agremiação dedicou a sua apresentação à história da população preta a partir da abordagem dos povos bantus, no Rio de Janeiro.

Esses desfiles evidenciaram a diversidade cultural e religiosa do Brasil, proporcionando ao público uma experiência rica e emocionante na primeira noite do carnaval carioca de 2025.

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