Bafômetro
Agência Brasília
Bafômetro


O motorista Thiago Arruda , de 32 anos, atropelou e matou o cantor de pagode Adalto Mello na madrugada do último domingo (29) em São Vicente, no litoral de São Paulo. Ele estava embriagado , com álcool 20 vezes acima do limite permitido por lei.

De acordo com o boletim de ocorrência, Thiago apresentava sinais claros de embriaguez, como fala pastosa, olhos vermelhos e dificuldade para andar. Ele admitiu que dirigia o carro e alegou que a motocicleta de Adalto surgiu de repente. O teste do bafômetro apontou 0,82 mg/l de álcool no ar expelido, enquanto o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) permite no máximo 0,04 mg/l.

Câmeras de segurança registraram o momento do acidente. O carro de Thiago ultrapassou outro veículo em alta velocidade, atingiu a moto de Adalto e só parou ao colidir com uma árvore. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o cantor já estava morto no local.

Prisão preventiva e clamor por justiça

Após audiência de custódia na segunda-feira (30), Thiago teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Carla Vanessa, mãe de Adalto, desabafou: “Ele sabia o risco que estava correndo e mesmo assim dirigiu. Podia ter matado qualquer um, mas foi o Adalto.”

Adalto Mello, de 39 anos, foi velado e enterrado na terça-feira (31) em Santos. Para arcar com as despesas, familiares e amigos organizaram uma vaquinha online.

O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor. O acidente e o alto nível de álcool 20 vezes acima do limite reforçam o pedido por punição e justiça.

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