Kimberly Cheatle, diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, disse que policiais estavam dentro do prédio onde o atirador Thomas Matthew Crooks se posicionou para tentar matar o ex-presidente Donald Trump. A informação foi divulgada em entrevista à rede de TV "ABC", na noite desta terça-feira (16).
Na entrevista, a diretora resumiu o atentado como "inaceitável", e afirmou que o episódio "não pode acontecer outra vez". Kimberly também alegou que a missão de proteger o local e vigiar o prédio onde Crooks subiu no telhado era da polícia local.
"Havia polícia local naquele prédio. Havia polícia local na área que era responsável pelo perímetro externo do prédio", disse.
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A diretora afirmou, ainda, que nenhum sniper do Serviço Secreto estava no prédio onde Crooks tentou assassinar Trump porque o telhado era inclinado.
"Aquele prédio em particular tem um telhado inclinado no seu ponto mais alto. E, então, há um fator de segurança a ser considerado, que não gostaríamos de colocar alguém em um telhado inclinado. A decisão foi tomada para proteger o prédio de dentro", concluiu.
Cheatle, que negou renúncia ao cargo de diretora, deve ser ouvida no dia 22 de julho sobre o caso pelo Comitê de Supervisão da Câmara.