No último final de semana, termômetro marcou 40 graus na Avenida 9 de Julho, região central de São Paulo.
Rovena Rosa/Agência Brasil - 12/11/2023
No último final de semana, termômetro marcou 40 graus na Avenida 9 de Julho, região central de São Paulo.

Em meio a onda de calor que dominou grande parte do Brasil nas últimas semanas, é comum que os termômetros das ruas marquem uma temperatura diferente dos dados oficiais.

No Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura do ar é captada por estações cujo os termômetros são posicionados em um abrigo meteorológico. O abrigo serve para minimizar a absorção do calor e fica a aproximadamente 1,5 metro de altura do solo.

Termômetros de rua, por sua vez, utilizam o sensor termopar, que emite um sinal elétrico responsável pela medição da temperatura. Esse sensor funciona de forma independente em cada relógio e é posicionado na parte inferior da instalação. Por tratar-se de uma medição individual e sujeita a fatores externos, é provável que a temperatura apresente variação.

Portanto, enquanto as estações meteorológicas garantem que a temperatura registrada seja a mais próxima possível da temperatura do ar atmosférico, os termômetros em vias urbanas ficam expostos à luz solar direta e a um ambiente de menor ventilação.

A posição em que o relógio foi instalado, as cores do termômetro, bem como a proximidade com superfícies que transmitem calor podem interferir na medição da temperatura.

Isso explica, por exemplo, quando dois relógios na mesma rua apresentam temperaturas diferentes. Apesar dessas alterações, os termômetros de rua são uma forma eficiente de divulgar uma informação aproximada dos números oficiais.

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