Número de menores de 18 anos mortos na Faixa de Gaza passa de 2,7 mil

Ao todo, 6,5 mil pessoas morreram do lado palestino do conflito, desde que o Hamas invadiu o território israelense

Prédio destruído por bombardeiros na Faixa de Gaza
Foto: Divulgação/ONU
Prédio destruído por bombardeiros na Faixa de Gaza

Subiu para 6.546 o número de mortos em ataques  israelenses na Faixa de Gaza, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo Hamas. De acordo com o boletim, entre as vítimas estão pelo menos 2.704 menores de idade

O Ministério informou ainda que 17.439 pessoas ficaram feridas.

Já Israel reporta 1,4 mil vítimas nos ataques deflagrados pelo Hamas em 7 de outubro.

Com isso, o número de mortos nos dois lados do conflito já se aproxima dos 8 mil.

Na Cisjordânia, o número de mortos chegou a 103, em meio à escalada de tensões entre palestinos e israelenses.

A UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina) anunciou que 600 mil pessoas se refugiaram em cerca de 150 instalações da ONU em toda a faixa de Gaza desde o início do conflito.

A UNICEF, também um braço da ONU, manifestou profunda preocupação com o número alarmante de crianças mortas em Gaza.

 “A situação na Faixa de Gaza é uma mancha crescente na nossa consciência colectiva. A taxa de mortes e ferimentos de crianças é simplesmente impressionante”, disse Adele Khodr, diretora regional para o Médio Oriente e Norte de África.

“Ainda mais assustador é o facto de que, a menos que as tensões sejam aliviadas, e a menos que a ajuda humanitária seja permitida, o número diário de mortes continuará a aumentar.”

O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza também forneceu à Al Jazeera estas atualizações:

  • Há 7.000 palestinos doentes e feridos em hospitais que correm risco de morte.
  • Os hospitais de Gaza transformaram-se em abrigos para deslocados.
  • Médicos e autoridades exigem a entrada imediata e urgente de ajuda médica e combustível.
  • Os hospitais em Gaza estão abertos, mas não conseguem prestar quaisquer serviços de saúde, uma vez que as suas capacidades e recursos estão esgotados.

O combustível na Faixa de Gaza deve acabar ainda hoje . O recurso é essencial para abastecer geradores de hospitais da região.