Itamaraty
redacao@odia.com.br (Agência Brasil)
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O governo brasileiro condenou o ataque do Hamas a Israel na madrugada deste sábado (7), em que mais de cinco mil foguetes foram disparados da Faixa de Gaza, deixando, ao menos, 40 mortos de 700 feridos . O Itamaraty também confirmou que não se tem notícia de brasileiros mortos "até o momento". (Veja a nota na íntegra )

Em nota, o Itamaraty pede ainda que o Brasil convocará uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). O Brasil assumiu a presidência do órgão no último mês. 

"Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação", diz um trecho do comunicado.

Segundo o Itamaraty, "o Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina".

O Brasil fez questão de pontuar que tem compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Por fim, pede que sejam retomadas as negociações de paz entre os dois Estados.

O que aconteceu

O grupo sunita bombardeou o sul israelense com mais de 5 mil foguetes em um ataque surpresa chamado de operação “Dilúvio de Al-Aqsa”. 

O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou guerra ao grupo após o ataque. "Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu", diz Netanyahu em uma mensagem de vídeo divulgada nas redes sociais.

Além do ataque aéreo, militantes do grupo se infiltraram em território israelense por água e terra em uma incursão sem precedentes com homens armados no sul do país. O exército israelense afirmou também que um "número indeterminado de terroristas" na Faixa de Gaza. 

Há relatos não confirmados de sequestros. Em resposta aos ataques, Israel começou a atacar alvos em Gaza. 

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