O empresário Roberto Mantovani e sua esposa, Andréia Mantovani, negaram terem ofendido o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e classificaram o caso como um “mal-entendido”. A declaração foi dada neste domingo (16).
Segundo a defesa do casal, eles não ofenderam Moraes e disseram que houve uma discussão acalorada com a comitiva do ministro. Os advogados afirmaram que as ofensas não foram proferidas por Andréia e que as agressões partiram dos seguranças do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Roberto declarou ainda que tentou conter a briga entre os seguranças e a esposa. Eles ainda lamentaram ter passado “casualmente nesse infeliz episódio”.
“Esclarecem que as ofensas atribuídas como se fossem de Andréa ao Ministro Alexandre de Moraes foram, provavelmente, proferidas por outra pessoa, não por ela. Que dessa confusão interpretativa nasceu desentendimento verbal entre ela e duas pessoas que acompanhavam o Ministro”, afirmou a defesa do casal.
“Que diante dessa discussão, que ficou acalorada diante das graves ofensas direcionadas a Andréa, Roberto, que tem mais de 70 anos, precisou conter os ânimos do jovem ofensor. Dessa forma, reiteram que em nenhum momento ocorreram ofensas, muito menos ameaças ao Min. Alexandre, que casualmente passou por eles nesse infeliz episódio”, concluiu.
O genro do casal, Alex Zanatta, prestou depoimento neste domingo à Polícia Federal em Piracicaba. O corretor negou ter proferido ofensas à Moraes e ter tentado agredir o filho do ministro.
Os três são acusados de proferir ofensas contra Alexandre de Moraes na última sexta-feira no aeroporto de Roma, na Itália. Moraes aguardava um voo após participar do Fórum Internacional de Direito.
O ministro do STF foi chamado de “bandido, comunista e comprado” pelo grupo. O filho de Moraes ainda foi agredido fisicamente, segundo as autoridades.
Eles chegaram a conversar com as autoridades quando retornaram ao Brasil, mas evitaram entrar em detalhes sobre o caso. A PF informou que um inquérito foi instaurado e o caso continuará em investigação.