O ministro Ricardo Lewandowski decidiu que a investigação sobre a suposta tentativa de extorsão contra o advogado Rodrigo Tacla Duran permanecerá no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que o caso fosse mantido no STF, argumentando que os fatos narrados envolvem possíveis atos praticados por autoridades com foro privilegiado, como o senador Sergio Moro . A decisão foi tomada antes de Lewandowski se aposentar do STF.
O caso agora será herdado pelo seu sucessor, possivelmente o criminalista Cristiano Zanin Martins , que defendeu o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato.
A investigação tramita em sigilo no tribunal e envolve a suposta interferência de Moro no julgamento dos processos da Lava Jato, mesmo após sua exoneração do cargo de juiz de direito e atos praticados como Ministro de Estado da Justiça .
O caso começou com o depoimento de Tacla Duran à 13ª Vara Federal de Curitiba , no qual ele alegou ter sido alvo de extorsão para evitar sua prisão na Lava Jato.
Ele também citou uma tentativa de extorsão de US$ 5 milhões . Tacla Duran foi advogado da Odebrecht entre 2011 e 2016 e foi acusado pela Lava Jato de movimentar R$ 95 milhões para a empreiteira e lavar pelo menos R$ 50 milhões por meio de suas empresas.
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