Os advogados de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregaram as joias levadas por ele ao deixar o cargo no Planalto.
Os advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser devolveram um dos pacotes de joias recebidos da Arábia Saudita à agência de penhores da Caixa, em Brasília. As joias são avaliadas em um valor pomposo de de R$ 500 mil.
Os ministros do TCU determinaram o destino das joias na quarta-feira por unanimidade. O conjunto da marca suíça de diamantes Chopard inclui: relógio; caneta; anel; abotoaduras; e um masbaha (objeto similar a um rosário, de uso tradicional entre os fiéis da religião islâmica ).
Os objetos de luxo foram um presente das autoridades do regime monarquista da Arábia Saudita durante comitiva de autoridades brasileiras
Bolsonaro teria contrariado um entendimento do Tribunal de Contas da União de que artigos de alto valor doado a autoridades públicas deveriam ficar na tutela da União.
Além do conjunto, a comitiva brasileira retornou da Arábia Saudita em 2021 com outra coleção de itens valiosos: um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes, cujo valor foi avaliado em 3 milhões de euros (o equivalente a R$ 16,5 milhões ).
No entanto, o pacote foi apreendido pela Receita Federal. Um assessor de Bento Albuquerque tentou introduzir as joias na mochila, sem declarar que estava com os itens, o que contraria as leis. No entanto, ele foi impedido de transportá-los.
O Tribunal de Contas da União (TCU) também determinou que a Receita Federal transfira a propriedade dos itens para o patrimônio do Estado, que deverá mantê-los em custódia na Caixa.
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