Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, confessou ter usado parte do dinheiro para benefício próprio
Reprodução / USP
Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, confessou ter usado parte do dinheiro para benefício próprio

A jovem estudante de medicina ganhou os noticiário do país por enganar seus colegas de sala e desviar R$ 1 milhão da comissão de formatura da USP não frequenta mais a universidade desde o dia 24 de janeiro deste ano. 

Segundo a universidade, Alicia Dudy Muller, de 25 anos, trancou o curso de medicina e não faz parte do quadro de alunos matriculados atualmente no curso. 

O Ministério Público de São Paulo pede que Alicia responda pelo crime de estelionato. No início do mês, a Justiça pauslita negou o pedido de prisão preventiva feito pela polícia civil contra a estudante de classe média alta.

A decisão judicial concordou com o Ministério Público, que entendeu que o caso trata-se de crimes de estelionato, não de apropriação indébita.

A apropriação indébita é considerada quando uma pessoa recebe da vítima a posse de um bem de forma legal e se apropria dele forma irregular posteriormente.  Neste caso, a má-fé da pessoa que recebeu o bem surge após se apossar desse bem. 

No estelionato, a má-fé acontece antes mesmo da posse do bem e força a vítima ao engano. A vítima não sabe que está sofrendo uma trapaça e entrega o bem. Fazendo com que a posse do bem às mãos do agente seja feita de forma ilegal.

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