A proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a criação de um grupo de negociações para o fim à guerra na Ucrânia causou reações distintas entre as autoridades internacionais.
De um lado, o presidente americano Joe Biden teve uma reação apática à ideia de Lula. Contudo, o presidente francês Emmanuel Macron manifestou apoio nas redes sociais.
Macron comentou uma postagem do governo brasileiro, ao qual narra a proposta de Lula feita durante encontro com o Biden, sobre urgência de se estabelecer a paz na Ucrânia.
"É preciso parar de atirar, se não, não tem solução", afirma Lula
O presidente francês comentou sobre dez pontos aos quais França e Alemanha discutem para dialogar e buscar a solução do conflito.
Lula contou que disse ao presidente americano 'o que já tinha dito ao presidente Emmanuel Macron e ao chanceler Olaf Scholz [Alemanha] sobre a necessidade de criarmos um grupo para trabalhar pela paz e o fim da guerra no mundo'.
Macron, por sua vez, comentou já havia afirmado que a busca pela paz está 'no coração' das discussões em Paris. A fala ocorreu durante a visita histórica do presidente Zelensky, com o chanceler Scholz.
A Ucrânia já se mostrou interessada, segundo Macron, para iniciar as discussões dos dez pontos estabelecidos para a paz na região.
"Vamos juntos nessa base, presidente Lula", finalizou Macron
Na mesma direção porém por vias diferentes
A proposta de Lula é que a mediação das discussões de paz no conflito entre Rússia e Ucrânia não seja feita por países envolvidos na guerra e sim por nações isentas.
O presidente brasileiro deve apresentar seu plano de paz ao governo chinês nas próximas semanas durante seu encontro com o presidente Xi Jinping. O Itamaraty também planeja receber o chanceler russo, Sergey Lavrov, em abril desde.
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