De acordo com relatório do Ministério da Saúde , a taxa de mortalidade Terra Indígena Yanomam i tem registrado níveis recordes nos últimos cinco anos.
Apenas no ano de 2020 , o governo registrou cerca de 10,7 óbitos para cada mil habitantes . As causas dos óbitos variam, porém, a maioria estão relacionadas a casos de desnutrição e malária .
O índice de mortalidade na Terra Indígena apresentou três pontos acima da taxa nacional no ano mais traumático para o país em relação à crise de saúde pública: o primeiro ano da pandemia registrou taxa de mortalidade de 7,4 por cada mil habitantes, por exemplo.
Enquanto brasileiros enfrentavam a pandemia da Covid-19 , somada a recusa de compra de vacinas pelo Governo Federal e a propagação de uso de medicamentos sem comprovação científica de eficácia, como a hidroxicloroquina , a população Yanomami convivia com as doenças causadas pela invasão do garimpo ilegal.
Naquele ano, em 2020, um total de 332 pessoas indígenas morreram, sendo que 211 eram crianças e adolescentes e outros 121 adultos e idosos.
Antes da pandemia, em 2018, foram registradas 236 mortes de pessoas indígenas no território. Já em 2019, foram registradas 259 mortes de pessoas da etnia Yanomami , ocupando o segundo maior registro de mortes nos últimos anos.
Em 2021, o número registrado foi de 249 mortes . Ano passado, por exemplo, foram confirmadas 209 mortes .
O garimpo ilegal do ouro contamina os rios, mata peixes e animais de caça , resultando em mais desequilíbrio ambiental e problemas de saúde dos povos originários daquela região.
Ao longo dos últimos quatro anos da gestão Bolsonaro, quem sofreu mais foram bebês com menos de um ano de idade, registrando 505 mortes.
Crianças entre 1 e 4 anos também foram vitimadas, 178 delas morreram . Entre os idosos com idade entre 60 a 79 anos , esse numero chegou a 150 óbitos .
As informações do relatório são baseadas em dados preliminares e do indicador do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) de 2018 a 2022 e estão sujeitas a variação.
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