A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional aprovou as contas das gestões de 2014 e 2015 do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de 2020 e 2021 do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por maioria dos votos, o deputados deram aprovaram favorável, mesmo após o TCU (Tribunal de Contas da União) enviar posicionamento pela rejeição das contas de Dilma, baseados nos mesmos pontos que culminaram em seu processo de impeachment e outras ressalvas para as contas de Bolsonaro, como a inconstitucionalidade das emendas do relator ou 'orçamento secreto'.
A comissão também aprovou as contas das gestões de 2020 e 2021 do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), sem questionar, por exemplo, repasses relacionados ao orçamento secreto, declarado inconstitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no início dessa semana.
A aprovação tardiamente das contas ocorreu nesta quinta-feira, que ironicamente, foi o último dia de expediente do Congresso antes do recesso parlamentar.
Nas contas de Dilma, apenas o deputado Marcel van Hattem (Novo-SP) votou contra. As contas de Bolsonaro o TCU votou pela aprovação com ressalvas, mas apontou que o mecanismo (emendas do relator) era inconstitucional. Apenas a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) deu parecer contrário à aprovação da contas de Bolsonaro.
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