Nos últimos 36 anos, a quantidade de cidades com a presença de 'favelas' ou aglomerados subnormais — como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) as classifica — aumentou em 25%, enquanto que dentre essas ocupações, 36% estão em área de risco .
A presença de pessoas vivendo em locais suscetíveis a desastres - como deslizamentos e inundações em área de risco também aumentou bastante, deu um salto triplo melhor dizendo. Em 1885, pessoas já ocupavam 350 km² de áreas de risco no território nacional. Esse raio de extensão ocupado pulou para 1.000 km² em 2021.
De cada 100 km² ocupados em comunidades carentes, popularmente conhecidas como favelas - 15 km² de moradias foram construídas nessas áreas de risco.
No Brasil, 887 cidades contam com populações inteiras com problemas de habitação irregular em área de risco . Desse total de municípios, 20 concentram 36% de toda a área de risco ocupada nos últimos 36 anos .
O Cerrado é o bioma que apresentou maior crescimento de áreas urbanizadas em áreas urbanizadas em risco nos últimos anos com crescimento de 382% . Logo em seguida, a Caatinga com 310% e depois Amazônia com 303%. Atrás está Mata Atlântica com 297%, Pampa com 193% e Pantanal com 187 %.
As cidades com mais áreas de risco são, Salvador, Ribeirão das Neves (MG), Jaboatão dos Guararapes (PE), São Paulo e Recife .
Em 1985, esses aglomerados concentravam-se em 538. Já em 2021, passou para 738 municípios brasileiros, o que represanta que número de cidades do país com 'favelas' cresceu 25% em 36 anos.
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