Presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fala a jornalistas em coletiva de imprensa
Reprodução / TSE - 02.10.2022
Presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fala a jornalistas em coletiva de imprensa

O Partido dos Trabalhadores entrou com a maioria das ações contra 'fake news' no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessas eleições presidenciais de 2022. O partido já contabiliza 62 ações no TSE entre 86 pedidos registrados no período de 8 de agosto até 9 de outubro deste ano. 

De acordo com informações da Justiça eleitoral, 32 destas ações (52%), são de autoria do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos ou aliados políticos. 

O PT saiu vitorioso em pelo menos metade das ações (42%) e teve vitória parcial em 8% dos pedidos. A Justiça Eleitoral negou cerca de 21% das ações, enquanto outros casos ainda permanecem em avaliação dos ministros. 

A maioria das ações contra fake news ou desinformações durante a campanha eleitoral contra o PT envolve temas divulgados no rádio, tv ou internet e apresenta conteúdos que ligam erroneamente à ideia de que Lula persegue cristãos e evangélicos , que o candidato pretende acabar com o agronegócio  ou que o ex-presidente tem ligação com facções criminosas .

O presidente Jair Bolsonaro e o Partido Liberal também foram a Justiça Eleitoral contra fake news e conteúdos com desinforações , porém tiveram sucesso somente em sete casos . Ao todo, cinco solicitações foram acatadas pelo TSE o que equivale a 71% dos casos. As outras duas ações recorrentes não foram acatadas. 

Cinco dessas ações interpeladas por Bolsonaro e pelo PL eram contra informações divulgadas pelo PT, Lula ou aliados, como por exemplo o deputado federal André Janones.

Entre essas ações, Bolsonaro e seu partido pediram que o site www.bolsonaro.com.br fosse retirado do ar. O domínio da página não foi renovado e o novo dono publicou desenhos com duras críticas ao atual presidente. Outra campanha ao qual Bolsonaro pediu remoção é sobre o vídeo que surgiu recentemente na internet, que supostamente foi feito para o New York Times, onde associam Bolsonaro ao canibalismo, além de uma campanha ao qual o atual presidente é apresentado com genocida. 

O TSE também recebeu outras 17 ações de autoria do PDT, partido de Ciro Gomes, do MBD de Simone Tebet, do Psol e outras pessoas físicas. 

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