Projeto de lei visa acabar com transações financeiras em dinheiro vivo

As compras dos imóveis pela família Bolsonaro somam R$ 13,5 milhões, ou seja, R$ 25,6 mi em valores atuais

Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Reprodução/Instagram
Jair Bolsonaro (PL)

Um projeto apresentado pelo PT na Câmara em 2020, proposto pelo deputado federal Reginaldo Lopes, estipula um prazo para a extinção da produção, circulação e uso do dinheiro em espécie e determina que as transações financeiras se realizem apenas através do sistema digital.

Caso o Projeto de Lei 4.068 tivesse sido aprovado, Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares não teriam conseguido comprar parte dos imóveis com dinheiro vivo, como revelou reportagem de Juliana Dal Piva e Thiago Herdy. 

Os jornalistas mostraram que "a partir da análise de 107 transações imobiliárias feitas por Jair Bolsonaro, suas ex-mulheres, seus filhos, os irmãos e outros familiares que foram usados dinheiro vivo nas compras de 51 imóveis dos anos 1990 para cá", informa o O GLOBO. As compras somam R$ 13,5 milhões, ou seja, R$ 25,6 mi em valores atuais.

Para o autor do projeto de Lei, o principal objetivo da proposta é exatamente evitar fraudes e possíveis casos de corrupção e lavagem de dinheiro. 

“Os primeiros benefícios, e talvez os mais importantes, são o combate à violência, à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao tráfico de drogas. Como toda transação financeira poderá ser rastreada, ficarão quase impossíveis as práticas destes crimes, pois toda operação seria oficializada através de transações bancárias e as despesas pessoais através do cartão de crédito ou débito. Para a compra ambulante, doações, compras de passagens e tudo mais, bastariam haver caixas eletrônicos, máquinas de cartões, telefones celulares e outros dispositivos que possam ser criados para realizar a operação de uma conta para outra”, explicou Reginaldo Lopes (PT). 

*Com informações de O GLOBO

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