O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), escreveu em suas mãos à caneta as palavras “Argentina”, “Colômbia”, “Nicarágua” e “Dario Messer” durante o Jornal Nacional na TV Globo.
Nenhum desses temas são citados nos 40 minutos de entrevista, porém Dario Messer já foi mencionado por Bolsonaro em outras ocasiões.
Bolsonado divulgou em sua conta no Twitter fotos de matérias jornalísticas sobre um suposto pagamento do doleiro Messer à família Marinho da Rede Globo.
A reportagem, divulgada pela revista Veja em 14 de agosto de 2020, continha informação de que Dario Messer seria o “doleiro dos doleiros” de acordo com acusação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
Segundo as investigações, Messer fazia entre 2 e 3 repasses financeiros mensais à família Marinho. Ele teria declarado que as quantias variavam de US$ 50.000 a US$ 300 mil por vez.
"Doleiro dos doleiros"
Dario Messer é conhecido como “doleiro dos doleiros”. Ele preso pela Polícia Federal no bairro dos Jardins em São Paulo dia 31 de julho de 2020. O doleiro foi alvo da Operação “Câmbio, desligo”, braço da Lava-Jato no Rio.
Messer também participou de uma delação anunciada com uma “colaboração premiada com escala inédita no Brasil”, porém o comunicado não havia divulgado por quanto tempo Messer teria de ficar preso.
Dario Messer foi condenado em segunda instância pela Justiça Federal a 13 anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro em junho desde 2022.
O tribunal manteve pena de reclusão imposta em primeira instância, porém anulou multa de R$ 4 milhões.
Ele cumpre regime inicial fechado. Messer ainda é réu em pelo menos mais 5 ações penais na Lava Jato.
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