Mariano Hernández Zapata, presidente do Cabildo de La Palma, como são chamados os conselhos municipais na região, onde há 60 dias o vulcão Cumbre Vieja está em erupção, afirmou que esse é o momento "mais difícil" da história da ilha.
"Foram os 60 dias mais difíceis da história da ilha de La Palma", disse, em entrevista coletiva. "7 mil pessoas foram retiradas, muitas delas perderam suas casas, seus sonhos e projetos de vida. (...) Toda a ilha de La Palma está sendo afetada."
Ele destacou a ajuda que a região vem recebendo desde que o Cumbre Vieja entrou em erupção - tanto financeira quanto de outros suprimentos.
"Não nos sentimos sozinhos por um minuto sequer desde o início da erupção, em 19 de setembro", comentou, informando que "as ajudas financeiras ultrapassam os 7 milhões de euros", além das doações re roupas, alimentos e produtos de primeira necessidade recebidos.
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"Estamos orgulhosos de sermos espanhóis e, também, de todas aquelas pessoas que pensaram em La Palma e quiseram nos contactar, o que nos permitiu estar agora numa situação diferente. Obrigado de coração", disse.
Zapata esclareceu as circunstâncias da morte registrada nos últimos dias, e afirmou que o governo está se adiantando nas ações de combate aos danos causados pelo vulcão.
"O trabalho prévio permitiu que não houvesse fatalidades com a erupção. Devemos esclarecer o que aconteceu com a pessoa que faleceu nestes dias, e aproveito para mandar um abraço à sua família. Estou tentando estar o mais próximo possível deles. Graças à ciência espanhola, estamos quase uma semana à frente dos acontecimentos", contou.
mais de 500 pessoas estão desalojadas na região. O político afirmou trabalhar com o governo espanhol para elaborar um plano de auxílio para os afetados pela erupção, a serem direcionados em ações de emprego e renda.