CPI da Covid terá que manter sigilo de dados de Barros, decide Cármen Lúcia
Apenas o presidente da Comissão, Omar Aziz, poderá ter acesso às informações do deputado
Apenas o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), poderá ter acesso aos dados do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, determinou neste sábado (28) a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a decisão, se outros senadores da CPI da Covid quiserem acessar os dados do deputado, isso só ocorrerá "mediante requerimento formal e com motivação idônea".
A decisão de Cármen Lúcia atende a um pedido feito por Barros ao STF, alegando vazamento de dados pela CPI. A ministra negou a abertura de um inquérito para investigar o suposto vazamento.
No último dia 23, a ministra tinha mantido a decisão da CPI de quebrar os sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático de Barros. Em seguida, a defesa do deputado pediu a reconsideração da decisão, informando sobre o suposto vazamento. Ao STF, a CPI negou que o vazamento tenha acontecido.