A ação penal em que o ex-presidente Lula é acusado de receber R$ 12 milhões em propinas da construtora Odebrecht corre risco de cair em prescrição por envolver três réus com mais de 70 anos.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), travou em 2017 o processo aberto em 2014, que acusa lavagem de dinheiro. O terreno envolvido no processo é sede do Instituto Lula.
O ministro do Supremo solicitou que a Vara Federal de Curitiba compartilhe os documentos relacionados ao acordo de leniência em sua integralidade, estimado em R$ 3,8 bilhões. O acordo foi firmado entre a Odebrecht , com participação de autoridades americanas e suíças.
Em 2017, os advogados do ex-presidente Lula solicitaram toda a documentação envolvendo o processo da Lava Jato para análise. Segundo a defesa do ex-presidente, o juiz federal Luiz Antonio Bonat e os procuradores da Lava Jato estariam escondendo os documentos. O juízo de Curitiba retrucou, afirmando que a insistência para compartilhar o material tem o objetivo de postergar o trâmite.