Duas profissionais da área da saúde, uma médica e uma técnica de enfermagem, morreram na última sexta-feira, em São Paulo, com suspeita de terem contraído coronavírus. Ainda não se sabe se houve a contaminação.
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Uma das vítimas é uma médica do Hospital Sancta Maggiore, que pertence à Prevent Senior, rede que até o momento concentrou a maior parte das mortes na capital paulista. A outra vítima se trata de uma técnica de enfermagem do Laboratório Lavoisier. Ela estava hospitalizada em razão de sintomas gripais no Hospital Presidente.
Esses óbitos não constam nas estatísticas oficiais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que contabiliza 15 mortes no estado.
O Hospital Sancta Maggiore recebeu nesta semana uma visita da Vigilância Epidemiológica do município, que constatou diversas irregularidades, como a falta de notificação às autoridades públicas de saúde e parentes, além de isolamento inadequado. A informação é da GloboNews.
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- Verificamos vários problemas no fluxo hospitalar, de superlotação e falta de isolamento. A secretaria fez uma autuação, pedimos para que ela altere esse quadro - declarou o secretário municipal de saúde, Edson Aparecido.
Também segundo a emissora, a empresa emitiu uma nota na qual diz que "a entrevista do secretário não condiz com a realidade". Segundo a companhia, ele não teria tido acesso ao prontuário e que os técnicos que inspecionaram o hospital não observaram um único documento que poderiam levá-los a chegar às conclusões de irregularidade.