O terremoto que devastou o Haiti e deixou cerca de 300 mil mortos e mais 300 mil feridos completa hoje (12) 10 anos. O terremoto agravou as condições de miséria do país mais pobre das Américas. Um 1,5 milhão de pessoas ficaram desabrigadas.

ONU promoveu missão de paz no Haiti por 15 anos
UN Photo/Victoria Hazou
ONU promoveu missão de paz no Haiti por 15 anos

No dia 12 de janeiro de 2010, uma ter ça-feira, a cidade de Porto Príncipe, capital do Haiti, ficou coberta de poeira por causa de um terremoto, de magnitude 7 na escala Ritcher, cujo epicentro foi na península de Tiburon, a cerca de 25 quilômetros da cidade e profundidade de 10 quilômetros.

O terremoto é considerado o quinto mais grave da história mundial . Destruiu a maior parte da capital haitiana, incluindo o prédio da sede do governo (Palácio Presidencial), a sede do Banco Mundial e a catedral de Notre-Dame de Porto Príncipe.

A sede da missão da ONU de paz e estabilização no Haiti, a Minustah (sigla em francês de Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti), também desabou e causou a morte de diversos funcionários das Nações Unidas, inclusive o chefe da missão, o diplomata tunisiano Hédi Annabi. Naquele momento, havia 1.200 soldados brasileiros atuando na missão.

A brasileira Zilda Arns, pediatra coordenadora da Pastoral da Criança, também morreu na ocasião, quando falava sobre o cuidado com a saúde infantil, por causa do desabamento da igreja onde fazia a palestra.

Após a tragédia, o país, passou por sucessivas crises, inclusive um surto de cólera dez meses após o tremor. Milhares de pessoas foram afetadas pela doença e mais de 9 mil morreram.

Atualmente, o Haiti tem 70% da população na miséria, com renda menor que US$ 2,4 por dia, e o país está em recessão.

*Com informações da TV Brasil e do Radiojornalismo da EBC

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!