O Tribunal do Júri condenou a 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado a gerente Tatiana Ferreira Lozano Pereira, acusada de matar o próprio filho, Itaberli Lozano
, de 17 anos. O crime ocorreu na cidade de Cravinhos, no interior de São Paulo, em 2016.
Leia mais: Senado criminaliza homofobia, mas regra não vale para igrejas
Na ocasião, o crime chocou o país. O adolescente, que morava com a avó para evitar os episódios de violência que sofria pela mãe devido ao fato de ser gay. No dia do assassinato, Itaberli foi atraído por ela à sua casa sob o pretexto de fazer as pazes. Lá, o jovem foi torturado em sessão de espancamento
e golpeado com facadas no pescoço.
Além da mãe, outros dois condenados e um adolescente de 16 anos participaram do crime, além do padrasto do rapaz, que ajudou na ocultação do corpo. De acordo com a polícia, o cadáver foi levado a um canavial e incendiado.
Dias antes do crime, o filho havia feito uma denúncia formal sobre as agressões que sofreu da mãe, que não aceitava o fato de ele ser gay. Os outros dois envolvidos no crime, Victor Roberto da Silva e Miller da Silva Barissa, foram condenados, cada um, a 21 anos e 8 meses de reclusão. As defesas vão entrar com recursos.