Investigações apontam que o autor dos disparos que mataram uma mulher e feriram outras três pessoas neste sábado (27), em uma sinagoga da Congregação Chabad, nos Estados Unidos, seria um supremacista branco.
De acordo com Rita Katz, diretora do portal Site , que monitora a atividade de extremistas na internet, o rapaz de 19 anos teria escrito cartas nas quais demonstra seu ódio pelos judeus. Ele também teria se inspirado no autor dos d isparos em duas mesquitas na Nova Zelândia no mês passado .
As informações apontam que ele teria publicado, na internet, um convite à outros supremacistas brancos
, para que eles também façam outros ataques similares. O jovem ainda faz menções à Adolf Hitler e explica que levou quatro semanas para planejar o tiroteio.
A polícia dos Estados Unidos , que prendeu o atirador, trata o caso como crime de ódio. Ele também está sendo investigado por um incêndio em uma mesquita na Califórnia no mês passado.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou o atentado na California, definindo-o como “um golpe ao coração do povo judeu”. “A comunidade internacional deve reforçar seus esforços na luta contra o antissemitismo”, continuou. Ele também prestou condolências às famílias envolvidas.
I condemn the abhorrent attack on a synagogue in California; this is an attack on the heart of the Jewish people. We send condolences to the family of Lori Gilbert-Kaye and our best wishes for a quick recovery to the wounded.
— Benjamin Netanyahu (@netanyahu) 28 de abril de 2019
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também lamentou a tragédia. Ele enviou abraços e orações a todos que foram afetados pelo ataque na sinagoga e ressaltou que “esse mal deve ser derrotado."
Thoughts and prayers to all of those affected by the shooting at the Synagogue in Poway, California. God bless you all. Suspect apprehended. Law enforcement did outstanding job. Thank you!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 27 de abril de 2019