A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma investigação para apurar a responsabilidade de militares nos atos extremistas nos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no último 8 de janeiro .
Segundo a PGR , o material relacionado aos integrantes das Forças Armadas foi recebido no último final de semana e vai ser analisado pelo subprocurador Carlos Frederico dos Santos.
Outros inquéritos que investigam militares e tramitavam no MP Militar foram encaminhadas ao Ministério Público Federal (MPF) e cópias enviadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes
O envio dessas investigações das Forças Armadas
em relação aos atos de vandalismo
contra os prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto
cumpre uma decisão de Moraes. De acordo com ele, o Supremo é quem deve julgar os militares que cometeram supostos crimes durante o 8 de janeiro.
Na ocasião, Moraes também autorizou a instauração de uma investigação pela Polícia Federal.
A atuação da Justiça Militar se restringe somente a crimes que são considerados infrações militares e que sejam identificados pelas investigações da PF .
Prédios depredados
Após os ataques aos prédios dos Três Poderes, os edifícios públicos ficaram completamente depredados . Na ocasião, instalações foram quebradas, câmeras de segurança arrancadas e destruídas e a fiação foi exposta.
Imagens tiradas de dentro do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal ( STF ) mostram a destruição causada pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) .
Os invasores destruíram, inclusive, parte importante do acervo artístico e arquitetônico ali reunido e que "representa um capítulo importante da história nacional" , conforme nota emitida pelo Palácio do Planalto.
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