Após definir os nomes que vão compor o primeiro escalão do futuro governo, Luiz Inácio Lula da Silva precisará lidar com a disputa pela presidência da PT, caso a atual ocupante da cadeira, deputada federal Gleisi Hoffmann, seja confirmada ministra. O estatuto do PT proíbe o presidente da legenda de acumular outras funções, como a de ministro.
A corrida tem três prováveis candidatos: os vice-presidentes Márcio Macedo e José Guimarães (CE), que também é deputado federal, e o ex-comandante da sigla Rui Falcão.
Caso Gleisi seja nomeada para o cargo, o vice assume o comando da sigla e tem até dois meses para marcar eleições. A presença de Gleisi na Esplanada é tida como praticamente certa. Não está claro, porém, qual cadeira ela poderá ocupar no Executivo a partir de 2023.
A sucessão é delicada porque hoje Gleisi tem respaldo de grande parte da militância do PT, além de ter se tornado peça de extrema confiança de Lula durante o período em que ele esteve preso.
O petista já demonstrou a interlocutores que não abre mão de que o próximo presidente da legenda tenha capacidade de manter a unidade do partido.
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