Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
Reprodução/Flickr
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou nesta sexta-feira (23) em evento em Belém do Pará, que comprar vacinas contra a Covid-19 no ano de 2020 “seria uma irresponsabilidade do governo despender recursos  para algo que ninguém sabia o que era ainda”.

Ao elogiar o ex-ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello , por “ter feito o dever de casa”, Bolsonaro citou o fato da Anvisa não ter aprovado os imunizantes como razão por não ter os comprado.

A Pfizer , uma das fabricantes, revelou que em agosto do ano passado ofereceu 70 milhões de doses ao Brasil, mas não teve retorno.

O acordo firmado meses depois prevê 100 milhões, que deverão ser distribuídas apenas no último trimestre de 2021. Com uma antecipação, o Brasil receberá 15,5 milhões de doses da Pfizer até Junho. 

Contudo, diversos países ao redor do mundo já haviam firmado contrato com as farmacêuticas para comprar as doses, o que fez com que a campanha no país andasse a conta-gotas.

No discurso, Bolsonaro voltou a dizer que em números absolutos, fora os países que produzem a vacina, o Brasil é o que mais imuniza no mundo.

Todavia, a maneira mais aconselhada a acompanhar o avanço da vacinação nos países é considerando o número de doses aplicadas a cada 100 habitantes.

Seguindo essa linha, o Brasil é apenas o 56º , com 17,94 doses aplicadas a cada 100 brasileiros.


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