O navio Bouboulina , apontado pela Polícia Federal como responsável pelo vazamento de óleo que atingiu a costa do Nordeste já foi usado pela Petrobras . Nos documentos colhidos pela Operação Lava Jato consta que houve ao menos um uso. A informação foi confirmada pela Petrobras.
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O navio foi usado pela companhia até agosto de 2016, período da última contratação. De acordo com informações apuradas pelo jornal O Globo, a Petrobras também forneceu uma lista com os navios gregos que foram contratados. O Bouboulina consta entre os prestadores de serviço de 2011, com um custo de US$ 1,84 milhão.
A operadora Delta Tankers teria fornecido embarcações para a Petrobras até julho de 2018, segundo dados da investigação da Lava Jato . Ao todo, cinco navios operaram para a Petrobras no período investigado, incluindo o Bouboulina .
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O montante gasto para pagar a Delta Tankers pela empresa brasileira foi de R$ 37 milhões na cotação atual, levando em consideração que foram pagos na época US$ 9,4 milhões à companhia grega.
Um esquema para privilegiar empresas gregas com contratos da Petrobras teriam sido mantidos pelo ex-diretor de abastecimento, Paulo Roberto Costa. A Delta Tankers não foi denunciada, enquanto Paulo Roberto está sendo investigado pela Lava Jato . A Delta, no entanto, disse que não foi procurada por autoridades brasileiras.