Na presença de pastores da Igreja Assembleia de Deus de todo país, o presidente Michel Temer pediu orações e comemorou o fim da paralisação dos caminhoneiros, dando “graças a Deus” e dizendo se sentir “iluminado” com a resolução da crise.
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Para Temer, que participou nesta quinta-feira (31) da Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (Conamad), em Brasília, o diálogo foi a chave para conseguir entrar em acordo com a categoria.
“Graças a Deus, estamos encerrando a greve dos caminhoneiros por meio de uma atitude minha que tem sido criticada, o diálogo", disse o presidente. “Nós usamos o diálogo e a palavra. Chamamos as lideranças e, conectados com os estados, os governadores, e com a população, conseguimos chegar a um bom termo.”
Em seguida, Temer, acompanhado do novo ministro da Secretaria Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, e do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, acrescentou: “Peço que orem por mim e pelo governo. Estarão orando pelo país”.
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Violência
Ao lamentar a morte de um caminheiro atingido por uma pedra em Rondônia, o presidente ressaltou que a negociação foi pacífica com a categoria, que deflagrou a paralisação no último dia 21.
“Não houve violência por parte do Estado. Quando o diálogo começou a faltar, chamei as forças federais para pacificar o país. A única morte que houve foi por questões políticas, alguém atirou um tijolo e atingiu um caminhoneiro”, disse.
Desabafo
Antes de conversar com os pastores, Temer se reuniu com os 27 presidentes estaduais da Assembleia de Deus no Brasil. Na conversa, ele disse que mantém sobre a mesa dois livros: a Constituição Federal e a Bíblia Sagrada.
“Não foram poucas as vezes que abri a Bíblia, sem nenhuma intenção e, quando folheei uma página qualquer, lia um Salmo ou um provérbio e lá encontrava o caminho para aquele dia”, disse. “Os dias na Presidência não são fáceis”.
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