O prefeito de São Paulo, João Doria, pretende pedir R$ 1 bilhão ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O destino do montante será um programa de recapeamento que será desenvolvido pela gestão de Doria, que tem como intuito revitalizar seis milhões de metros quadrados de asfalto nas ruas de São Paulo. As informações são do Estadão.
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A afirmação foi feita por João Doria em Xangai, na China neste sábado. O prefeito está em Xangai apresentando projetos e em busca de investidores. Doria afirmou que o pedido de empréstimo foi feito diretamente ao presidente do BNDES , Paulo Rabelo de Castro, em almoço ocorrido na última sexta-feira (21). Ele afirmou não saber se o valor solicitado será liberado pela instituição. "Não sei se eles vão dar essa quantia, mas é ela que pedimos", disse ele.
Esse é o primeiro empréstimo solicitado pela prefeitura de São Paulo desde a gestão da ex-petista e atual PMDB, Marta Suplicy . Caso consiga o montante – R$ 1 bilhão – o tucano afirmou que anunciará o programa de recapeamento das ruas da capital como o “maior já visto na história da cidade”.
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Doria afirmou que o asfalto é um “investimento social”, uma vez que tanto quem anda de carro quanto de ônibus precisam. O prefeito afirmou ainda que as vias que podem vir a ser recapeadas não terão mais lombadas e que serão instaladas lombofaixas – faixas de pedestres elevadas – iguais as existentes em ruas que dão acesso as marginais do Tietê e Pinheiros.
Há cerca de três semanas a prefeitura de São Paulo apresentou à Câmara Municipal projeto que previa o recapeamento de 400 quilômetros de vias da capital, plano esse que seria executado até 2020. O programa entregue à Câmara no começo do mês se chama "Asfalto Novo" e tinha custo previsto de R$ 310 milhões. O recurso para colocar o projeto em prática viria do Tesouro municipal.
Garantias
Para conseguir o empréstimo junto ao BNDES, João Doria ofereceu como garantia de pagamento o plano de desestatização que está em curso em sua gestão. A certeza de quitação do débito junto à instituição seria os recursos que serão obtidos com outorgas e demais pagamentos oriundos do plano de desestatização em São Paulo.
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