A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) confirmou que o corpo da PM desaparecida Juliane dos Santos Duarte , de 27 anos, foi encontrado durante a noite dessa segunda-feira (6), no porta-malas de um veículo no Bairro Campo Grande, na zona sul da capital paulista.

Policial desaparecida foi abduzida de dentro de um bar no bairro de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo
Reprodução/PM-SP
Policial desaparecida foi abduzida de dentro de um bar no bairro de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo

De acordo com testemunhas, a soldado foi levada por bandidos encapuzados de dentro de um bar na última quarta-feira (1) após se identificar como Policial para tentar recuperar um celular que teria sido roubado. Ainda segundo pessoas que estavam no local, Juliene levou dois tiros antes de ser raptada pelos criminosos. Desde então, a PMSP procurava pela  PM Juliane dos Santos Duarte.

Na manhã seguinte ao desaparecimento da soldado, a Polícia Militar encontrou um corpo em uma cova rasa em Paraisópolis, mas o cadáver acabou identificado como sendo do sexo masculino e estava em estado avançado de decomposição.

No mesmo dia, a moto da policial foi encontrada no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, após uma denúncia anônima. Câmeras de segurança flagraram a motocicleta sendo abandonada por homem, que já foi identificado pela polícia, mas ainda não foi detido. A identidade dele é mantida em sigilo.

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Suspeito de matar PM Juliane dos Santos Duarte é preso

Suspeito de envolvimento em morte de PM desaparecida em Paraisópolis é preso em SP
Divulgação
Suspeito de envolvimento em morte de PM desaparecida em Paraisópolis é preso em SP

Um suspeito de envolvimento no assassinato da Policial foi preso na zona sul da capital na tarde dessa segunda-feira. O homem, de 45 anos, foi levado para o 89º Distrito Policial e ficará preso temporariamente por 15 dias.

Ele foi identificado com Everaldo Severino da Silva, conhecido como "Sem Fronteira". Segundo informações da Polícia, ele correu após ver os policiais e tentou jogar fora três celulares que estavam com ele.

Um segundo homem também foi detido nessa segunda, prestou depoimento, mas foi liberado. Em ambos os casos, a PM trabalhou com a ajuda de deúncia anônima.

A Secretaria de Segurança Pública de SP chegou a oferecer uma recompensa de R$ 50 mil por informações sobre o caso de Juliane dos Santos Duarte.

O caso da PM desaparecida Juliane dos Santos Duarte

Moto da policial desaparecida foi encontrada no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo
Reprodução
Moto da policial desaparecida foi encontrada no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo

A noite em que a soldado Juliene dos Santos Duarte desapareceu era sua primeira de férias neste ano. A PM foi a um bar no bairro do Paraisópolis para comemorar o nascimento do filho de um casal de amigos.

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De acordo com amigas da vítima, Juliene deu falta de seu celular após ir ao banheiro e se identificou em voz alta dentro do bar, exigindo o retorno do aparelho. Alguns minutos depois, quatro homens invadiram o local, atiraram duas vezes contra a Policial e a levaram do local.

A PM Juliane dos Santos Duarte  estava há dois anos na corporação e trabalhava na 2ª Companhia do 3º Batalhão Metropolitano, responsável pelo patrulhamento do bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. Ela morava com a mãe, Cleusa dos Santos, de 57 anos, que sofre de câncer. A soldado também deixa dois irmãos mais velhos.

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