O papa Francisco voltou a fazer um apelo por paz e disse nesta terça-feira (26) que as guerras deixam um "deserto de morte". A declaração foi dada durante o Angelus por ocasião do Dia de Santo Estêvão, considerado o primeiro mártir do cristianismo e a quem o líder da Igreja Católica pediu a "intercessão" em prol da "invocação da paz para povos devastados pela guerra".
"A mídia nos mostra o que a guerra produz: vimos na Síria, vemos em Gaza, pensamos na martirizada Ucrânia, um deserto de morte... É isso o que queremos?", questionou o Papa para um público de 15 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Francisco também aproveitou a ocasião para denunciar perseguições a cristãos no mundo.
"Ainda há aqueles que sofrem e morrem por testemunhar Jesus, assim como há quem é penalizado em vários níveis por se comportar de modo coerente com o Evangelho", declarou o pontífice.
Além disso, Jorge Bergoglio, que vem de duas internações em 2023, renovou o pedido por orações dos fiéis. "Continuem rezando pelo Papa porque é preciso", salientou. (ANSA).