Noa Marciano, de 19 anos, teve a morte confirmada por Israel
Reprodução/redes sociais
Noa Marciano, de 19 anos, teve a morte confirmada por Israel

O Exército israelense confirmou, nesta terça-feira (14), a morte de Noa Marciano, uma soldado de 19 anos capturada e mantida refém pelo Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada um dia após o grupo terrorista ter divulgado um  vídeo no qual alega que Marciano foi morta por um bombardeio de Israel.

“O Exército declara a cabo Noa Marciano morta”, diz o comunicado israelense, acrescentando que a família já foi informada. “Ela foi sequestrada pela organização terrorista Hamas”. A soldado servia no 414º Batalhão de Inteligência de Combate, em Nahal Oz, quando a região foi invadida pelos terroristas em 7 de outubro. Ela morava na cidade de Modiin e era a mais velha de três irmãos.

Na noite dessa segunda, o Hamas publicou um vídeo de Noa Marciano mostrando a soldado quatro dias depois de ter sido feita refém. Ela se identifica e diz os nomes dos pais e sua cidade natal. O vídeo, então, é cortado para a imagem de seu cadáver. Militares israelenses enviaram representantes do Exército à casa da família de Marciano para informar sobre o vídeo e a morte.

“Nossos corações estão com a família Marciano, cuja filha, Noa, foi brutalmente sequestrada pela organização terrorista Hamas”, afirma um comunicado militar. “O Hamas continua a usar o terror psicológico e a se comportar de forma desumana, através de vídeos e fotos de reféns, como fez no passado”, complementa.

Estima-se que o Hamas mantém cerca de 240 pessoas como reféns em Gaza; o grupo tem feito alegações – rechaçadas pelo governo de Israel – de que alguns reféns foram mortos por ataques aéreos israelenses. Desde o ataque, o Hamas libertou quatro pessoas – Judith e Natalie Ra'anan, Yocheved Lifshitz e Nurit Cooper. Ori Megidish, um prisioneiro, foi resgatado pelas tropas do Exército de Israel.

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