O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou nesta quarta-feira (1º) que está considerando a possibilidade de enviar o terrorista responsável pelo atentado desta terça-feira (31) em Manhattan para a prisão de Guantánamo, em Cuba.
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O lugar já foi alvo de denúncias de violações de direitos humanos e, na gestão de Barack Obama, antecessor de Trump, houve uma tentativa frustrada de fechar as portas de Guantánamo .
De acordo com a emissora CBS , em seu gabinete, Trump foi indagado pelo jornalista Major Garrett se ele mandaria o terrorista para a detenção militar. "Eu certamente consideraria isso, sim", teria respondido o magnata. "Envie-o para Gitmo", falou o republicano.
As investigações da polícia norte-americana confirmaram que o terrorista responsável pelo ataque era do Uzbequistão. Ele foi identificado como Sayfullo Saipov , um uzbeque de 29 anos, que vivia nos Estados Unidos desde 2010. Baleado na barriga, ele foi internado.
Na entrevista, Trump também pediu por uma "justiça rápida" e uma "justiça forte" para o terrorista, chamando-o de "animal". Saipov trabalhava como Uber em Nova York e, segundo o governo do estado, parece ter se radicalizado ao Estado Islâmico quando já estava nos Estados Unidos
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O presidente não foi o único a defender a ideia da detenção dura. Ainda segundo a emissora, o senador John McCain, também perguntado pelo jornalista da CBS, afirmou que Saipov era um "combatente inimigo" e que, por isso, deveria sim ser enviado à prisão em Cuba .
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"Ele é um terrorista, ele deve ser mantido lá. Não há direitos para alguém que mata americanos", disse McCain.
O atentado
Por volta das 15h (no horário local) desta terça-feira (31), um caminhão branco – que havia sido alugado e que tinha um adesivo de uma empresa local – invadiu a ciclovia que fica na West Street, em Manhattan, e atropelou uma série de pessoas.
Pelo menos oito pessoas foram mortas e outras onze ficaram feridas. Dos mortos, cinco eram argentinos e uma belga. Não se sabe sobre a identidade das demais vítimas.
O veículo de Saipov só parou quando colidiu com um ônibus escolar, ferindo duas crianças e dois adultos. Ao sair do carro, o homem portava duas armas falsas – sendo uma delas de paintball – e, segundo informações preliminares, gritou em árabe "Alá é Grande". Baleado pela polícia, ele foi detido.
Através do Twitter, o presidente dos Estados Unidos afirmou que o ataque foi feito por uma “pessoa doente e muita perturbada” e disse que o Estado Islâmico “não pode voltar, ou entrar [aos Estados Unidos]”, fazendo referência ao grupo terrorista.
Trump não chegou a confirmar se enviará ou não o terrorista para Guantánamo, mas, apenas por ter estudado a possibilidade, o presidente já está sendo alvo de críticas e de elogios nas redes sociais, inclusive no Twitter.
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* Com informações da Agência Ansa.