Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson reafirmou esforços para negociar saída diplomática com a Coreia do Norte
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Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson reafirmou esforços para negociar saída diplomática com a Coreia do Norte

Rex Tillerson, secretário de Estado dos Estados Unidos, disse neste domingo (15) que o país pretende continuar negociando uma saída diplomática com a Coreia do Norte – que fez diversos testes com armas nucleares nos últimos meses – até que "caia a primeira bomba". A afirmação foi realizada durante entrevista ao canal "CNN", dos EUA.

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O secretário se posicionou depois da ameaça feita por Pyongyang na última sexta-feira (13). A capital da Coreia do Norte ameaçou de disparar mísseis perto da ilha americana de Guam perante o desdobramento militar de Washington na região. Além disso, há uma semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia afirmado que só "uma coisa" dará um fim ao conflito, sem especificar a que se referia.

Estados Unidos e Coreia do Norte tiveram a tensão intensificada nos últimos tempos por conta dos testes nucleares que ao país asiático tem realizado nos últimos meses. Estes testes foram interpretados como uma clara ameaça tanto para os Estados Unidos quanto para seus principais aliados na região, que são a Coreia do Sul e o Japão.

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Em sua entrevista, Tillerson também fez referência à suspensão do acordo nuclear com o Irã, sobre o qual Trump disse na sexta-feira estar disposto a abandonar de forma definitiva se seus "defeitos" não forem corrigidos.

Também foi dito pelo secretário de Estado que ele está de acordo com o secretário de Defesa, James Mattis, que em diversas ocasiões afirmou acreditar que o melhor para os interesses norte-americanos é permanecer no tratado, que foi assinado em 2015 e do qual também fazem parte Rússia, China, Alemanha, Reino Unido e França.

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De acordo com Tillerson , a intenção de Trump não é romper o pacto, mas forçar uma negociação internacional ou uma lei do Congresso dos EUA que ajude a eliminar os pontos que considera errôneos. "Queremos pegar o acordo tal como existe hoje em dia, e depois apontar todos esses erros", esclareceu Tillerson.

*Com informações da Agência Brasil

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