Assim como no caso da febre amarela, vacina contra o zika vírus pode se tornar a maneira efeitva de se prevenir a doença
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Assim como no caso da febre amarela, vacina contra o zika vírus pode se tornar a maneira efeitva de se prevenir a doença

Um ano após o anúncio de emergia internacional por conta da zika, a diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, afirmou que em grande parte do mundo o vírus está “firmemente entrincheirado”, protegido. Entretanto, ela estima que uma vacina segura contra a doença que pode gerar graves complicações neurológicas em fetos não deverá ser licenciada pelos próximos três anos.

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“De acordo com as recomendações da OMS, algumas abordagens inovadoras para o controle dos mosquitos que transmitem a zika estão sendo experimentadas de maneira piloto em vários países. Enquanto alguns avançaram para ensaios clínicos, uma vacina julgada segura o suficiente para uso em mulheres em idade fértil pode não ser totalmente licenciada antes de 2020”, explicou Margaret em evento nesta quarta-feira (1) em Genebra, na Suíça.

Para a diretora, o surto da doença revelou falhas nos serviços de planejamento familiar e o desmantelamento de programas nacionais de controle de mosquitos . Agora, passado o pior, os países precisam tratar o vírus de forma continuada e em longo prazo.

“A OMS e os países afetados precisam manejar a doença não em uma situação de emergência, mas da mesma forma continuada com que respondemos a outros patógenos propensos a epidemias, como dengue e chikungunya, que vem e vão em ondas recorrentes de infecção”, alertou. A OMS deve criar um mecanismo internacional para fornecer orientações a intervenções eficazes e apoio às famílias nos países com circulação do vírus.

Propagação da zika

A declaração de emergência internacional foi importante para atrair financiamento necessário para o desenvolvimento de pesquisas, na avaliação de Margaret. Mesmo assim, a circulação do vírus se manteve.

“Cerca de 70 países e territórios das Américas, da África, Ásia e do Pacífico Ocidental têm relatado casos desde 2015. As consequências documentadas para recém-nascidos têm crescido para uma longa lista de distúrbios conhecida como ‘Síndrome Congênita do Vírus Zika’.”

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Nesta semana, Angola registrou o primeiro caso de um bebê com microcefalia provocado pela infecção. Hernando Agudelo, representante da OMS, informou à Agência Lusa que já são três o número de pacientes com a doença no país, sendo que um é estrangeiro.

"Se já existe um caso de microcefalia relacionada com a zika, quer dizer que vírus está circulando em Angola há nove meses ou mais", disse o representante da organização em Luanda.

*Com informações da Agência Brasil

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