O presidente Michel Temer está com a caneta nas mãos para nomear Fernando Segóvia o novo diretor da Polícia Federal.

Segóvia já foi superintendente da PF no Maranhão, tem perfil agregador e – sem demérito – é um nome que agrada à classe política, apadrinhado por José Sarney e pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim.

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No Governo e nos corredores da sede da PF, ventila-se o nome do delegado Rogério Galloro como favorito da classe. Ele é o número 2 da corporação, atualmente, e substitui hoje o diretor-geral Delegado Leandro Daiello, que está de férias.

Mas Temer já mandou avisar às categorias que quem decide é o inquilino do Palácio. O novo diretor – seja Segóvia ou outro – deve assumir até fim de outubro, conforme antecipou a coluna dia 29 de agosto.

Galloro segura a barra na direção da PF como interino neste cenário tenso , com várias operações contra a corrupção em andamento. Há duas semanas ele almoçou com o DG e o ministro Torquato.

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O encontro foi apenas para ser instruído da interinidade, mas a assessoria de um gabinete na Esplanada vazou a foto e causou especulações – propositalmente. À véspera do almoço, a Coluna soltou que três nomes estão na mesa de Temer cotados para a vaga: Segóvia, Galloro e Luiz Pontel – um dos preferidos do atual DG.

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