A mulher e a filha de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram assaltadas na rodovia Ayrton Senna quando voltavam do aeroporto internacional de Guarulhos. Os ladrões, quando descobertos, foram obrigados a devolver todos os bens roubados e depois acabaram amarrados e julgados pelo "tribunal do crime" da facção.
Segundo a polícia, a mulher tinha ido com a filha para Brasília, onde visitou o marido, que faz parte da alta cúpula do PCC, na Penitenciária Federal. Mãe e filha tinham deixado o carro em um estacionamento no aeroporto e, quando retornavam para São Paulo, um grupo de cerca de 5 ladrões jogou uma pedra no veículo para ele parar. A motorista parou para ver o que havia acontecido e, então, os criminosos agiram.
A mulher chegou a dizer que o marido fazia parte do PCC, mas os assaltantes não acreditaram. Os assaltantes fugiram levando uma bolsa da mulher, além de outros pertences, do veículo e de objetos da filha.
Logo após o roubo, membros do PCC começaram a fazer buscas pelo grupo e os encontraram próximo da região. A gangue foi levada para um esconderijo e amarrada. Os assaltantes acabaram interrogados pelos integrantes do "tribunal do crime".
Os ladrões admitiram a autoria do roubo e revelaram onde estavam os pertences das vítimas e tudo foi recuperado pelo PCC. A polícia acrescentou que os assaltantes foram julgados pelo "tribunal do crime" e tiveram a morte decretada.