Um dos procuradores que integraram a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, Januário Paludo, afirmou, em entrevista ao jornal 'O Globo', que o futuro do combate à corrupção e da operação ainda é incerto.
Nesta quarta-feira (3), a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba foi oficialmente desfeita, e seus integrantes foram aborvidos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
"Encerrou-se um ciclo sabidamente de sucesso no combate à corrupção, de resultados inquestionáveis, nunca antes alcançados. O futuro ainda é incerto", aifrmou Paludo.
E complementou: "Não acredito no fim do combate à corrupção. Ao contrário, a sociedade reclama e sempre reclamará pelo fim da corrupção. As instituições com esse encargo, longe de se dobrarem às circunstâncias do momento, se reciclam e renascem com maior aprendizado e mais fortes do que estavam antes".
Para Paludo, instituições como o MPF, se reciclam com constância e mantém o combate à corrupção ativo. "A atuação do MPF tem base constitucional e legal. A independência funcional e inamovibilidade (...) As administrações centrais vão e vêm. Podem ditar o rumo, mas não a forma e o conteúdo", afirmou.