Pelo segundo final de semana seguido, manifestantes foram às ruas pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro e apoiar a vacinação contra o novo coronavírus. Os protestos aconteceram no Rio, Brasília, São Paulo e pelo menos outras seis cidades.
Em São Paulo, manifestantes promoveram buzinaço de carros e bicicletas pelas ruas da cidade pela manhã e caminharam, à tarde, pela Avenida Paulista. A manifestação foi convocada pelas redes sociais por diversos grupos. Entre eles, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, partidos políticos e movimentos sociais que convocaram a população para participar da "2ª Carreata/bicicletada #ForaBolsonaro".
Em Sorocaba (SP), moradores promoveram uma carreata que saiu do Paço municipal e seguiu em direção à Praça Coronel Fernando Prestes, no Centro.
O ato em Brasília contou com dois manifestantes cobertos de leite condensado e com notas de dinheiro coladas na roupa e outra participante com um saco plático na cabeça para lembrar as mortes de pacientes com covid-19, em Manaus, por falta de oxigênio nos hospitais.
O grupo estendeu faixas no gramado do Congresso Nacional com dizeres como "stop Bolsonaro", "vacina para todos" e "impeachment já", além de cartazes em referência aos mortos durante a pandemia do novo coronavírus.
Rio, Porto Alegre, Curitiba, João Pessoa, Foz do Iguaçu e Belo Horizonte foram palco de carreatas. Na capital gaúcha, os manifestantes saíram do estádio Beira-Rio e foram até o Túnel da Conceição, Centro Histórico, para depois retornar ao local de origem.
No Rio, a fila de carros saiu da Glória, foi até Copacabana e depois voltou para o Aterro do Flamengo. Com bandeiras e faixas, os manifestantes usavam bicicletas, motos e carros durante o trajeto.
A chuva forte não espantou os manifestantes em Foz do Iguaçu (PR). A carreta saiu da região do bairro Itaipu C, passou pelo Cidade Nova e seguiu em direção ao Centro de Foz.
O ato foi promovido por sindicatos, movimentos sociais, organizações de juventude e partidos políticos. A manifestação foi intitulada de "Vacina gratuita e para todos, já!''.
Em vários atos, os participantes também pediam a continuação do auxílio emergencial.