Com a campanha de vacinação iniciada no dia 20 de dezembro de 2020, Israel já imunizou cerca de 12% de sua população com a dose inicial da vacina contra a Covid-19 . O processo tem sido tão rápido que o país observa esvaziamento do estoque de vacinas e já luta para antecipar compra de vacinas da Pfizer e da Moderna .
Diante da ameaça de esvaziar os estoques, as autoridades de saúde do país estudam pausar a aplicação da primeira rodada de injeções nos mais jovens para aplicar a segunda e última dose nos idosos.
De pequena extensão e com sistema de saúde eficaz e nacionalizado, Israel tem situação oposta a de muitos países, que apresentam atraso no plano de imunização, como os Estados Unidos, onde milhões de doses de vacinas permanecem ainda sem uso.
Alerta de desabastecimento
A rapidez no programa de imunização israelense pode ter efeito contrário: com baixo estoque, o país corre o risco de ter que desacelerar a campanha e, assim, não conseguir cumprir a meta de vacinar a maioria da população até março.
Antes planejado para março, pelo menos um milhão de doses do imunizante da Moderna chegará ao país para dar sequência ao plano.
Segundo autoridades, milhares de vacinações já marcadas terão de ser adiadas. O diretor-geral do Ministério da Saúde, Chezy Levy, afirmou neste fim de semana que, embora o país continue a caminho de vacinar cerca de 2 milhões de pessoas até o final de janeiro, é provável que haja uma pausa de duas semanas nas vacinações de primeira dose para reservar suprimentos para as doses de acompanhamento para a população idosa.