Lula ao lado de representantes da sociedade civil
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Lula ao lado de representantes da sociedade civil

A imprensa internacional repercutiu a cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (1°). Reportagens dos veículos do exterior apontaram o clima de esperança dos apoiadores que foram a Brasília acompanhar o evento, mas também destacaram a tensão por causa de possíveis tentativas de ato terrorista na capital federal.

"Milhares se reúnem para posse de Lula em um Brasil tenso", relatou o jornal americano The Washington Post “A ameaça de potencial violência não muito longe do Palácio do Planalto, onde Lula seria empossado para um terceiro mandato como presidente do país mais populoso da América Latina, foi um forte lembrete da divisão no país que ele agora tem a tarefa de governar".

O The New York Times mencionou a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para os Estados Unidos na última sexta-feira (30). O veículo relatou que o antigo governante do Brasil enfrenta uma série de investigações e por isso optou por passar um período longe do país.

“Enfrentando várias investigações de seu tempo no cargo, Bolsonaro voou para Orlando na noite de sexta-feira e planeja ficar na Flórida por pelo menos um mês", destacou o jornal.

Bolsonaro não participou da cerimônia de posse de Lula e a faixa presidencial precisou ser entregue por um grupo de pessoas.  O The New York Times chamou o rito de um "importante símbolo da transição pacífica de poder em um país onde muitos ainda se lembram dos 21 anos de ditadura militar encerrada em 1985".

Preocupação com a segurança de Lula, destacou a BBC e o El País

O canal do Reino Unido BBC noticiou que a posse foi cercada de preocupação por possível ato terrorista de bolsonaristas. "Brasília prometeu enviar "100%" de sua força policial - cerca de 8.000 policiais - para a cidade em meio a temores de que alguns apoiadores de Bolsonaro possam tentar interromper os procedimentos", explicou.

O jornal espanhol El País apontou trechos do discurso de Lula e citou o ex-vice-presidente Hamilton Mourão. O francês Le Parisien tratou o dia como “histórico e tenso”.

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