O ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente Jair Bolsonaro
Marcos Corrêa/PR
O ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente Jair Bolsonaro


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias o inquérito aberto a pedido da CPI da Covid para investigar declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a respeito da covid-19, como a propagação de notícias falsas sobre a vacinação .

Na época, o presidente apontou uma ligação entre a vacinação contra a Covid-19 e o desenvolvimento da Aids, o que não é verdade.

A decisão atende a pedido da Polícia Federal (PF), que informou a necessidade de prosseguimento das investigações.

"Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos solicitados pela Polícia Federal e previstos no art. 230-C, § 1º, do Regimento Interno do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, prorrogo por mais 60 (sessenta) dias o presente inquérito", diz o ministro no despacho, que tem a data de 9 de junho, mas só veio a público nesta segunda-feira.


O inquérito foi instaurado a pedido da CPI da Covid, que, em seu relatório final, apontou a prática de crimes por Bolsonaro e afirmou que as condutas atribuídas ao presidente da República, de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a covid-19, se utilizam do mesmo modo de operação de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais.

Na live realizada em outubro, Bolsonaro disse que relatórios oficiais no Reino Unido teriam sugerido que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid estariam desenvolvendo a Aids muito mais rapidamente do que o previsto. A afirmação é falsa.

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