André Luiz de Almeida Mendonça durante sabatina na CCJ
Edilson Rodrigues/ Agência Senado
André Luiz de Almeida Mendonça durante sabatina na CCJ


O plenário do Senado aprovou a indicação do ex-advogado-geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF). O nome dele foi aprovado em sessão realizada na noite desta quarta-feira (1º), com 47 votos a favor e 32 contra.

Momentos antes, Mendonça foi sabatinado e também teve seu nome aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado . No colegiado, o placar foi de 18 votos favoráveis contra 9.

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) cumprimenta o indicado para exercer o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Luiz de Almeida Mendonça. Ao lado, relatora da indicação (MSF 36/2021), senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA)
Marcos Oliveira/ Agência Senado
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) cumprimenta o indicado para exercer o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Luiz de Almeida Mendonça. Ao lado, relatora da indicação (MSF 36/2021), senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA)


Sua aprovação encerra uma espera de mais de quatro meses desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez a indicação. O atraso na votação se deve ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da comissão, que se recusou a colocar a sabatina em pauta anteriormente. O parlamentar tinha posição contrária à aprovação de Mendonça e atuou para que o nome dele fosse rejeitado.

De acordo com o jornal O Globo, Alcolumbre preferia que o indicado fosse o procurador-geral da República, Augusto Aras .

"Terrivelmente evangélico"

Mendonça é o nome "terrivelmente evangélico" que Bolsonaro prometeu indicar para o STF . Por conta disso, ele  contou com o apoio de lideranças da religião na busca por votos favoráveis.

Apesar disso, ao menos no discurso, o novo ministro se comprometeu "com o Estado laico" . "Considerando discussões havidas em função de minha condição religiosa, faço importante ressaltar minha defesa do Estado laico", declarou durante a sabatina na CCJ. "Por mais que eu seja genuinamente evangélico, entendo não haver espaço para manifestação pública religiosa durante as sessões do STF", acrescentou.


Mendonça é o segundo indicado por Bolsonaro. Antes dele, o presidente escolheu o então desembargador Kássio Nunes Marques, que hoje integra a Segunda Turma do STF.

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