Vice-presidente Hamilton Mourão
O Antagonista
Vice-presidente Hamilton Mourão

Na manhã desta quarta-feira (03), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), disse que “qualquer coisa” considerava válida contra o novo coronavírus, deve ser usada. Ele havia sido questionado sobre a possibilidade de importação do spray nasal de Israel . As informações foram apuradas pelo Metrópoles. 

“A medicina brasileira conseguiu desenvolver uma série de procedimentos – e aí vai de acordo com cada profissional de saúde – que permite que hoje, 97,5% das pessoas que são infectadas não tenham problema nenhum e se curem da doença. Qualquer outra coisa que for válida, comprovadamente, pode ser utilizada”, declarou. 

O presidente Jair Bolsonaro , desde de o início do mês de fevereiro, vem afirmando que mandaria uma comitiva até Israel e m busca da medicação que ainda se apresenta na fase de testes . Na terça-feira (02), Bolsonaro confirmou que no próximo sábado (06), uma comitiva brasileira chefiada pelo chanceler brasileiro Ernesto Araújo, será enviada. 

“Decisão é decisão, não compete a mim analisar. Vamos lembrar o seguinte: a vacina é o último remédio que nós temos, aquele que vai realmente impedir que a pessoa mesmo sendo contaminada entre numa situação crítica que pode levar ao óbito”, afirmou Mourão em relação a decisão de enviar a comitiva a Israel. 

Na última sexta-feira (26), o ministro da Saúde de Israel, Yuli Edelstein, declarou que 50% da população do país já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19 e que 35% desse número, já foi vacinado com a segunda dose do imunizante, ou seja, menos 95,8% de risco da população israelense se contaminar com a covid-19. 

O spray nasal ressaltado pelos políticos ainda está na fase de avaliação e foi testado somente em 30 pessoas. Os pesquisadores contam que os testes foram realizados entre pessoas de 18 a 85 anos, mas não deixam explícito a idade dos participantes do experimento. 

Segundo o governo israelense, o spray deve ser inalado uma vez durante o dia, levando alguns minutos, pelo período de cinco dias, para os pacientes que recebem tratamento em hospitais para a infecção. Ele é focado para o tratamento dos pulmões. Caso ele seja autorizado e trazido para o Brasil, deverá passar pela aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ).  

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